O incêndio em Múrcia

O incêndio começou no domingo, 1º de outubro, pouco antes das 6h, quando os serviços de emergência receberam a primeira chamada alertando sobre um incêndio na área da boate Atalayas. Do exterior das instalações da Fonda Milagros podiam ser vistas chamas a sair pela parte superior. O proprietário da Fonda Milagros estima que quando o incêndio começou, entre as 5h50 e as 6h00 de domingo, havia cerca de 150 pessoas no interior das instalações. Ficamos completamente às escuras na boate, por isso a maioria dos desaparecidos e falecidos não conseguiram sair (...) começo a evacuar as pessoas, seguindo o protocolo de evacuação que eles exigem de nós. O que aconteceu é que foi muito rápido", disse ele, segundo a Efe.

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O incêndio deixou 13 mortos e 24 feridos, enquanto as cinco pessoas desaparecidas foram encontradas vivas.

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As duas instalações afetadas pelo incêndio, a Fonda Milagros e o Teatre, careciam de autorização para a atividade desde janeiro de 2022, conforme explicou o vice-prefeito da Câmara Municipal de Múrcia, Antonio Navarro, pelo que o município sai para se apresentar como um acusação privada na investigação.

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A investigação está sob sigilo, mas a Câmara Municipal de Múrcia garante que houve uma "ordem expressa de selamento", por isso abrirá uma investigação para esclarecer "por que não foi realizada".
Os investigadores do Judiciário A Polícia e a Científica conseguiram aceder ao interior da discoteca na noite desta segunda-feira, depois de a área ter sido vigiada pelos bombeiros. Serão eles que confirmarão se no seu interior existiam decorações ou outros elementos plásticos que pudessem ter favorecido a propagação das chamas.

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